Preparei o cenário do espaço da leitura com o Globo, o Planisfério,
o mapa do continente Africano e o mapa do Brasil.
Enquanto a leitura acontecia, alguns alunos manuseavam o Globo.
Realizei a leitura em conta-gotas, pois a história apresentada é a
Declaração Mundial sobre o Meio Ambiente (1972 - Estocolmo) -da ONU- um pouco extensa.
Durante a leitura, fomos conversando sobre
a quantidade de pessoas que moram no Planeta,
a necessidade de morarem juntos,
as famílias de cada um e a sua moradia.
Também fui salientando as diferenças físicas,
as características pessoais e familiares, a necessidade
dos grupos se organizarem em casa,
manterem a limpeza e ordem, a separação do trabalho e funções
de cada membro...
Falamos do cuidado em casa e do cuidado na cidade.
E das diferenças das pessoas, das famílias, enfim!
Conversamos que, o único planeta que existe vida é a Terra,
pois tem ar, água, solo.
A necessidade de todos ajudarem a cuidar da natureza,
pois nem todos cuidam como devem...e para que a Terra continue nos
alimentando e dando tudo o que precisamos para viver!
E já havia preparado a leitura pra uma parada exatamente onde fala:
"Todos os homens são iguais e portanto têm o direito
de viver bem, num ambiente saudável.
Todos têm o dever de proteger e respeitar
o meio ambiente e a vida em todas as suas formas"
Portanto, todas as pessoas
precisam ser respeitadas, e respeitar também aos outros,
pois somos todos iguais nos direitos e deveres!
Então entrei na conversa da data comemorativa de hoje:
"Dia da Consciência Negra"
Que não deveria ser somente um dia específico,
que todos devemos respeitar a todos, independente da cor, do gosto,
da preferência de cada um,
pois todos os dias do ano, em aula, tratamos da questão do respeito
aos colegas, da convivência na escola, na sala de aula e no pátio.
Trouxe dois textos para leitura e conversa:
1. Gente de todo mundo, da Enciclopédia o Mundo da Criança volume 11
2. Quem somos nós, do livro didático.
Tecemos uma grande conversa aqui, onde durante a leitura fomos manuseando o mapa do
Continente Africano, e no mapa Múndi localizei o Brasil e a África, e o trajeto pelo mar, feito
à época da escravidão; falei dos perigos,das doenças, de como foram trazidos, acorrentados,
amontoados, em condições sub-humanas.
Da não sobrevivência de todos e da escravidão nas fazendas,
enfim, falei um pouco da trajetória da vinda do negro africano, escravizado no Brasil.
Teatralizei com alguns alunos o "retirados de suas aldeias e
atirados acorrentados uns aos outros nos porões dos navios negreiros".
Foi uma boa conversa, onde todos se envolveram no assunto.
Stela,em 20 de novembro de 2013
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